2 de fevereiro de 2009

Alma minha

Cláudia Consciência
Que mal é este que não tem cura?
Que pesadelo é este que me tortura?
Será somente a minha estranha loucura?

Queria eu ter uma alma que não sente
Queria eu ter uma alma que não dói
Mas esta que tenho sente
Esta que tenho dói-me imensamente
Morro cada vez que sinto
Morro mais ainda cada vez que sofro
Tudo em mim se rompe
Tudo em mim se rasga violentamente
Que sobrará de mim?

A minha alma, certamente!

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