1 de fevereiro de 2009

Homem transportando o cadáver de uma mulher

Almada Negreiros

Quis-te tanto que gostei de mim!
Tu eras a que não serás sem mim!
Vivias de eu viver em ti
e mataste a vida que te dei
por não seres como eu te queria.
Eu vivia em ti o que em ti eu via.
E aquela que não será sem mim
tu viste-a como eu
e talvez para ti também
a única mulher que eu vi!

1 comentário:

  1. Heya Cláudia, que bruto e que real... Vamos aproveitar para relembrarmo-nos que tudo que o amor pode ser, que ele deve ser, que É, é o desejo de ajudar alguém a crescer e a vontade de crescer com ele/a. Sempre p'ra frente, nunca p'ra trás... Temos de escolher bem quem deixamos entrar no espaço sagrado da nossa vivência íntima. E escolhemos bem, regra geral! Keep going, um beijo. Stef

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