20 de março de 2009

Desleixo

Com o que vivo
Me engano
Porque te amo?
Com o que me negas
Padeço
Porque não te esqueço?
Não te deixo
Já nem me queixo
Amar-te
É tão simplesmente
O meu desleixo

5 comentários:

  1. Cláudia, só não digo o meu nome porque não quero mesmo que saibas (pelo menos para já) quem sou. Agora que já tive a oportunidade de falar contigo, acho que és uma mulher ...!
    Descobri o teu blog e estou pasmado, porque olhando para ti seria de esperar outro tipo de escrita, porque a tua dói, entristece...ao contrário de ti! Gostei muito deste teu poema.
    Desleixa-te por mim!

    ResponderEliminar
  2. Cara Cláudia, abandonou-nos? Vejo que não escreve neste espaço há algum (bastante) tempo. Falta de inspiração? Não acredito!!Fico à espera das suas palavras. Cumptos Álvaro Dunas

    ResponderEliminar
  3. Revejo-me, por vezes, nessas tuas palavras, Cláudia. Se conseguires, responde-me só a uma pergunta. Porquê que tem que ser assim? É que não consigo encontrar a resposta.

    ResponderEliminar
  4. Boa noite Álvaro! Claro que não abandonei nada nem ninguém, nem tão pouco fui abandonada pela inspiração...simplesmente o tempo livre tem sido pouco ou nenhum e a escrita passou para segundo plano. Mas a maré está mais calma, o barco balança menos e menos e já é possivel escrever novamente.Por isso, as palavras que tem esperado estão a chegar. Obrigada pelo seu interesse. Cláudia C.

    ResponderEliminar
  5. Olá João Pedro. Li alguns textos teus e parece-me que as nossas palavras andam de mãos dadas! Lamento, mas não posso responder à tua pergunta, porque também eu ando à procura de resposta. Mas uma coisa posso dizer: tenho uma imaginação fértil e sofredora o bastante para ser mãe de muitas das minhas palavras. E nunca te esqueças que "o poeta é um fingidor." Fica bem e boa escrita. Cláudia C.

    ResponderEliminar