"O corpo está com o Rei"
Escrevo para me esvaziar de mim.
A cuspo. Para me libertar das musas.
De um sabor imperial. Dos meus órgãos
calçados com planisférios.
Escrevo para que te apaixones
Pelo que pareço e não pelo que sou;
O meu inteiror é horrível e degradante
e eu por fora um límpido sorriso de candelabros.
Eu sou perigoso. A minha língua é azul.
20 de março de 2009
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